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Sou

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“Que o dilúvio inundou vários países daquela região é hoje uma realidade
histórica. Pois quando o arqueólogo inglês Leonard Wooley escavou túmulos de reis em Ur, na Caldéia, descobriu por baixo deles, numa profundidade de doze metros, uma camada limpa, de argila, de dois metros e meio de espessura.Essa camada aluvial só podia ter uma explicação: A catástrofe diluvial,mencionada primeiramente no “Epos Gilgamesch” e depois na Bíblia, tinha inundado de fato toda a região que hoje é conhecida como “região dos dois rios” (Eufrates e Tigre), situados na Mesopotâmia. Contudo, nunca toda a Terra. Tal nem teria sido possível segundo as vigentes leis da natureza…”
O livro deuterocanônico de Judite fala igualmente de “gigantes enormes” e “filhos de Titãs”
(cf. Jt16:6). Esses Titãs são os que a Bíblia chama de “heróis renomados dos tempos antigos” (Gn6:4), contudo nunca se uniram a mulheres terrenas e nem tiveram filhos com elas, como a Bíblia afirma nesse mesmo versículo. Essas estórias fantásticas de deuses se amancebando com mulheres humanas são meras deturpações, como por exemplo a lenda de que Hércules seria filho de Zeus com uma mulher terrena, Alcmena.
Ainda no Gênesis, vemos que o Criador colocou querubins brandindo uma espada de fogo,como guardiões da árvore da vida (cf. Gn3:24). Na narrativa bíblica, esses querubins foram criados antes dos seres humanos, estando submetidos incondicionalmente à Vontade do
Onipotente. Essa imagem representa os enteais primordialmente criados, “sobre os quais o Senhor está sentado” (cf. Sl99:1). Foi a eles também que a serpente se referiu em sua conversa com Adão e Eva, quando quis seduzi-los com a promessa de que se comessem do fruto proibido “se tornariam como deuses” (cf. Gn3:5). “Deuses” que já existiam antes do surgimento do casal humano portanto...
Antigos relatos egípcios sobre a origem do mundo apresentam vários paralelos com a história da Criação descrita no Gênesis, invariavelmente fazendo referência à existência dos enteais. Essas narrativas descrevem não apenas a criação do mundo, mas também de numerosos deuses que personificam a natureza. Narra-se aí, por exemplo, que os deuses certa vez purificaram a Terra por meio de um grande dilúvio, depois que o homem pecara pelo seu livrearbítrio…
O Épico de Atrakhasis diz que em certa época a humanidade começou a fazer tanto ruído, que os deuses enviaram um dilúvio para silenciar de vez os perturbadores seres humanos... O mais conhecido relato extrabíblico do dilúvio, o Épico de Gilgamesh ou Epos Gilgamesch, no qual o relato do Gênesis se baseou, também fala que isso aconteceu pela atuação dos deuses. Lemos ali que “o deus do mundo subterrâneo rompe os esteios da barragem e o deus guerreiro lidera a enchente das águas.”
A quantidade de espécies que compõem os povos enteais é enorme.