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23 Mar, 2009

Johanan Strauss

Johanan Strauss  nasceu em Viena, em 25 de outubro de 1825. Empregou-se como bancário para satisfazer o pai, embora estudasse violino sem seu conhecimento. Desde os dezesseis anos, Schiani (o apelido familiar do compositor) compôs música dançável e cada vez mais popular. Sua produção chegava a uma média de duas valsas por mês. Na forma, elas tinham certa semelhança com as criadas por seu pai, com uma introdução lenta e as melodias de grande inspiração, mas com os detalhes harmônicos e orquestrais mais ricos e sutis.

Aos dezenove anos aprontou uma surpresa para o pai: ao regressar de uma turnê, Johann Strauss I

encontrou as ruas de Viena repleta de cartazes: ‘Johann Strauss II apresenta sua orquestra e suas valsas’. Ficou mais estarrecido ainda quando, ao mandar emissários para o concerto, recebeu notícias avassaladoras. Em 15 de outubro de 1844, a orquestra de seu filho foi obrigada a voltar ao palco dezenove vezes para repetir a sua valsa Epigrama. Durante algum tempo, as orquestras de pai e filho foram concorrentes, mas com a morte do patriarca dos Strauss, em 1849, elas se juntaram. Quando chegou ao principal salão de Viena, Johann II recebeu de um dos músicos o violino que pertencera a seu pai e, com ele, conduziu as orquestras finalmente unidas. Na platéia, um cartaz previa o futuro do jovem: ‘Viva o rei da valsa’.

 

O novo regente dividiu a orquestra em quatro grupos e, a cada noite, regia um após o outro. Aos vinte e nove anos, a fadiga o levou a delegar a seu irmão Josef parte dessa tarefa. Com isso, o jovem e próspero músico pôde dedicar-se à composição, além de viajar pela Europa e Estados Unidos, onde realizou uma apresentação histórica, ao reger uma orquestra de quase 1.000 músicos na comemoração dos 100 anos da independência americana, em 1876, na cidade de Boston.

 

Elegante, esguio, com brilhantes olhos negros e escura cabeleira ondulada, Johann II compôs sua obra mais popular, O Danúbio azul, depois de se casar com Jetty Treffz, seis anos mais velha do que ele. O Danúbio azul se transformaria, praticamente, no hino de Viena e serviu como tema musical do filme de Stanley Kubrick ‘Uma odisséia no espaço’ (1968). Seguiram-se composições também antológicas, como Vozes da Primavera, Sangue vienense, Vida de artista, Contos dos bosques de Viena, Vinho, mulheres e música, Valsa do imperador, Rosas do sul. O compositor foi casado, ainda, com Lily Dittrich e Adela Deutsch.

A criação da opereta O morcego (1874), considerada a sua obra-prima, teve uma influência decisiva de seu amigo Offenbach, o mais importante compositor de óperas cômicas da Europa na época e que esteve em Viena por volta de 1870. Depois de O morcego, em que exaltava a alegria de viver em Viena, Johann II compôs mais 13 operetas, deliciosas crônicas de costume. Entre seus amigos famosos estava também o compositor Brahms

. Consagrado em vida, ele recebeu do imperador Francisco José o maior de todos os elogios para quem, na juventude, teve idéias republicanas: ‘Tu também és imperador’.

 

Ao morrer, aos setenta e três anos em 3 de junho de 1899, Johann Strauss II, deixou um patrimônio musical de 479 obras, entre valsas, polcas, operetas e, para sempre, nos corações apaixonados, o sublime encanto que uma valsa de Strauss provoca quando se entrega ao prazer absoluto de sua música divina. Pode-se dizer que Johann Strauss II, além de seus dotes extraordinários de músico, foi símbolo de uma época que glorificava, com suas músicas, uma alegria de viver jamais superada.

Strauss II é considerado o rei da valsa. Suas mais conhecidas obras neste gênero são: Contos dos bosques de Viena (1868), O Danúbio azul (1867), Rosas do sul (1880), Sangue vienense (1871), Valsa do imperador, Vida de artista (1867), Vinho, mulheres e música, Vozes da primavera. O morcego (1874) é a sua principal opereta, seguido de O barão cigano (1885).

 

 

 

 

 

 

23 Mar, 2009

F. Chopin

 

Frederic Chopin era filho do professor francês Nicolas Chopin, que dava aulas de língua e literatura francesas, e da pianista polonesa Justina Krazizanovska. Dez meses após o seu nascimento, a família foi morar em Varsóvia, onde transitava entre os nobres e a burguesia.

Chopin teve uma infância culta. Aos seis anos passou a ter um professor de piano, Adalbert Zwini, que lhe apresentou as obras de Bach e Mozart.

O seu primeiro concerto público foi aos oito anos. Na mesma época viu publicada a sua primeira obra, uma polonaise. Prosseguiu conciliando seus estudos no Liceu de Varsóvia com as aulas de piano.

Em 1825, apresentou-se para o czar Alexandre I. No ano seguinte ingressou no Conservatório de Varsóvia, onde iniciou os seus estudos musicais com o compositor Joseph Elsner.

Em 1830, dias antes de eclodir a Revolução Polonesa contra a ocupação russa, Chopin resolveu deixar Varsóvia e partir para Viena, que vivia sob o regime autoritário de Metternich. Em julho do ano seguinte, Chopin seguiu para Paris, onde logo integrou-se à elite local, passando a ser requisitado como concertista e como professor. Nessa época conheceu músicos consagrados, como Rossini e Cherubini, e outros de sua geração, como
Mendelssohn, Berlioz, Franz Lizst e Schumann.

Em uma de suas viagens pela Europa, em 1835, reencontrou Maria Wodzinska, que conhecera ainda criança em Varsóvia. Chopin apaixonou-se, mas, apresentando já os primeiros sinais de tuberculose, acabou rompendo o noivado por pressão da família de Maria.

Em 1838 Chopin uniu-se à controvertida escritora Aurore Dupin, que usava o pseudônimo masculino de
George Sand. O casal resolveu passar um tempo em Maiorca, mas o clima úmido da ilha piorou o estado de saúde do compositor. Em 1839, os dois voltaram para a França e em 1847 romperam definitivamente o relacionamento.

No dia 17 de outubro de 1849, Frederic Chopin faleceu, aos 39 anos. Foi sepultado no cemitério de Père Lachaise, em Paris. Seu coração foi colocado
dentro de um dos pilares da igreja de Santa Cruz, em Varsóvia, conforme o seu pedido.

Chopin dedicou toda sua obra ao piano, com exceção de apenas algumas peças. Várias de suas obras têm influência do folclore polonês, como é o caso das mazurcas e das polonaises.

pt.shvoong.com/books/biography/1402197-frederico-chopin-parte/


 

 

Primogênito de um rico fabricante de papel em Veneza, o compositor Tommaso Giovanni Albinoni, nasceu a  14 de junho de 1671, tinha tudo para ser um bem-sucedido empresário. Toda a sociedade reconhecia em seus familiares o perfil de bons empreendedores e homens de negócio. Mas ele evitava aprender a administrar a fábrica e e recusava-se a acompanhar o pai. A paixão precoce pela música mudou o rumo de sua vida.

 

Aplicado estudante de violino e canto na infância e adolescência, Albinoni não pensava em se profissionalizar na arte, e nem planejava ganhar dinheiro com ela. Queria simplesmente compor e tocar, mesmo que para o salão vazio de sua casa. Músico independente, que se auto denominava 'dilettante',  só produzia para consumo próprio. Passava horas e horas trancado, experimentando sons ao violino e imaginando formas de associar suas melodias ao drama.

 

O amor pela música era tanto que quando seu pai morreu, em 1709, ele se recusou a cuidar da fábrica, passando toda a responsabilidade para seus dois irmãos mais novos. Na qualidade de primeiro filho, Albinoni recebia um terço dos lucros, o que facilitou em muito a sua carreira e produção musical.

 

Estreou em Munique, em 1722, conquistando os aplausos do público, mas a repercussão  era pequena para o tamanho de seu talento. Albinoni morreu em Veneza, a 17 de janeiro de 1751, e sua obra mais executada, até hoje, é o famoso Adagio para órgão e cordas.

Durante muito tempo, Albinoni foi acusado de pouca ousadia na forma de seus concertos, sempre que era comparado com o seu conterrâneo Vivaldi

. No entanto, ele foi o primeiro a elaborar obras em três movimentos e seus Concertos para oboé Op. 7 (1715) foram os primeiros, de um músico italiano, a serem publicados no mundo. A sua música pode ser definida como muito peculiar, graças a um forte caráter melódico e por sua estrutura formalmente muito bem equilibrada.

 


O compositor concentrou-se na música instrumental e vocal, com uma grande lista de temas voltados para a música dramática. De seu brilhante repertório fazem parte mais de 50 óperas, 40 cantatas para solista e dezenas de operetas. Várias vezes


 

O famoso Adágio para órgão e cordas é a sua obra mais executada até hoje. No entanto, Albinoni conheceu o sucesso com a ópera Zenobia, encenada pela primeira vez em 1694 para a corte de Veneza. Rodrigo em Argel fez um imenso sucesso na corte napolitana em 1702, sendo que Os verdadeiros amigos foi levada para o exterior.

As obras instrumentais de Albinoni, sobretudo para cordas, eram muito apreciadas por gênios da época, mas não chegavam aos ouvidos dos patrocinadores das artes. As Sonatas Op. 1 (12) chamou atenção em 1694.


 

“Abençoado seja o Filho da Luz que conhece sua Mãe Terra
Pois é ela a doadora da vida.

 

 

Saibas que a tua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.
Foi ela quem te gerou e que te deu a vida
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás.

 

Saibas que o sangue que corre nas tuas veias
Nasceu do sangue da tua Mãe Terra,
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre...
Borbulha nos riachos das montanhas
Flui abundantemente nos rios das planícies.

 

Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra,
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta.

 

Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.

Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra.
A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra
Que te rodeiam feito às ondas do mar cercando o peixinho.

Como o ar  sustenta o pássaro...

Em verdade te digo, tu és uno com tua Mãe Terra
Ela está em ti e tu estás Nela.
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente.

 

Segue, portanto, as suas leis
Pois teu alento é o alento dela.

Teu sangue o sangue dela.

Teus ossos os ossos dela.

Tua carne a carne dela.

Teus olhos e teus ouvidos são dela também.

 

Aquele que encontra a paz na sua Mãe Terra
Não morrerá jamais,

Conhece esta paz na tua mente
Deseja esta paz ao teu coração
Realiza esta paz com o teu corpo,
Transmite esta paz aos teus semelhantes,
Agradece, com atitudes pacíficas, a paz com que Tua Mãe Terra
te abençoou!"



Aladino caminhava por uma viela estreita e escura quando um cálido brilho no chão chamou a sua atenção. Aproximando-se, viu que era uma lâmpada. Olhou-a por diversos  ângulos quando viu sob a poeira algo que parecia ser algum escrito. Passou a mão no local e subitamente uma grande luz branca começou a surgir do bico da lâmpada. Aladino assustou-se e deixou cair a lâmpada, enquanto uma grande forma humana masculina ia se formando no espaço antes vazio. Ao invés de terminar em pés, as suas pernas se afunilavam na direção do bico da lâmpada. A forma algo fantasmagórica flutuava envolta por uma aura oscilante.

Antes que Aladino pudesse sequer avaliar a situação, a forma disse com voz grave e firme:

- Sou o Génio da Lâmpada, e você tem direito a um desejo.

Recobrando-se, Aladino compreendeu logo a situação e, sem questionar porque era um só desejo, já ia dizendo algo quando o Génio continuou:

- Mas há três condições.

Três condições? Onde já se viu um génio ter condições para atender desejos? Aladino continuou ouvindo.

- Primeira condição: o que quer que  deseje, deve realizar-se antes na sua mente.

Aladino já ia perguntar o que isto queria dizer, mas o Génio não deixou:

- Segunda condição: o que quer que deseje, deve desejar integralmente, sem conflitos. Desta vez Aladino esperou.

- Terceira condição: o que quer que deseje, deve ser capaz de continuar desejando para continuar a ter.

Aladino, ansioso por dizer logo o que queria, fez o primeiro desejo assim que pôde falar:

- Eu quero um milhão de dólares!

- Já se imaginou tendo um milhão de dólares?

Aladino agora entendera o que queria dizer a primeira condição. Na mesma hora vieram à sua mente imagens de si mesmo nadando em dinheiro, comprando muitas coisas, Mas ao imaginar-se, questionou-se se teria que compartilhar parte do dinheiro com pobres ou outras pessoas. Aí entendeu a segunda condição, e percebeu que seu desejo não poderia ser atendido.

Aladino então procurou  então algum desejo que poderia ter sem conflitos. Pensou, pensou,  e por fim disse ao Génio:

- Senhor Génio, eu quero uma companheira bela, sábia e carinhosa. Aladino tinha se imaginado com uma mulher assim e sentiu que aquilo ele queria de verdade, sem qualquer conflito.

O Gênio fez um gesto e de sua mão saiu um feixe de luz esverdeada na direção do coração de Aladino. Este teve uma alucinação, como um sonho, de estar vivendo com uma mulher bela, sábia e carinhosa por vários anos. E viu-se então enjoado, não a queria mais depois de tanto tempo. Voltando à realidade, Aladino lembrou-se das cenas e viu que aquele desejo também não poderia ser atendido. Entristeceu-se, pensando que jamais poderia querer e continuar querendo algo sem conflitos.

Algo aparentemente aconteceu. O rosto de Aladino iluminou-se, e ele  empertigou-se todo para dizer ao Génio que já sabia o que queria.

- Sim? O Génio foi lacónico. Aladino completou, num só fôlego: 

- Eu desejo que me dê a capacidade de realizar os desejos que eu imaginar em minha mente sem conflitos!

Algo inesperado aconteceu: o Génio foi se soltando da lâmpada, formaram-se duas pernas completas no seu corpo e ele desceu devagar até finalmente apoiar-se no chão, em frente a Aladino, que o olhava com um ar interrogador.

- Obrigado, disse o Génio, sorridente. Estava escrito que eu seria libertado quando alguém pedisse algo que já tivesse!

 

Virgílio Vasconcelos Vilela

04 Mar, 2009

Ódio x Perdão


Fico feliz em poder  dizer-lhes que consegui, após duras penas, é verdade, identificar os pombos e os lobos que possuo dentro de mim.

Os pombos, como não poderiam deixar de ser diferente,  fazem-me voar. Com eles a minha vida cria “asas” e consigo identificar melhor os sinais que o Universo me envia.

Afinal o que são os meus pombos? O maior deles, sem dúvida, é o amor. Ele preenche meu ser de uma energia singular. Faz crescer o interior e embeleza-me o exterior. Quando “vôo” nele, a minha existência fica radiante e posso ver tudo, absolutamente tudo, de cima. Outro pombo, menos importante, mas igualmente de alto fator diferencial é o do perdão. Senti-lo, em sua plenitude, permite-me aumentar a minha visão de amor.

Procure identificar os seus pombos e dê-lhes os alimentos necessários para que se perenizem dentro da sua vida, da sua alma e do seu espírito.
E os lobos? Existem? Sim, vivem  fazendo-nos companhia? O Maior deles, sem qualquer dúvida, é o ódio. O meu já foi embora ha muitos anos. A eliminação deste lobo  dá-se, por paradoxal que pareça, como o pombo do perdão.

Outros lobos  cercam-me, mas a nenhum  dou oportunidade para que se alimente das minhas energias. Lobo mágoa (má água) já foi eliminado há muito tempo. Cultivar uma água podre ( má) no nosso interior torna-nos doentes... O Lobo ressentimento foi embora com o meu crescimento espiritual. Saber que estamos neste planeta, de passagem é o maior escudo para que os lobos fiquem á distância.

Se nós olhamos para fora, sonhamos. Mas, se olhamos para dentro, crescemos. Procure então seu bando de pombos e não alimente a matilha de lobos.

Existe um segredo. Qual deles vence?
Aquele que eu alimento com as minhas energias.

Texto de Saul Brandalise Jr (adaptado)