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Sou

Sou

 

A extrema pureza pode contemplar o puro e o impuro; a impureza não pode nem um nem outro: o primeiro dá-lhe medo, o segundo a absolve.” O puro, por sua vez, não tem medo de nada: ele sabe que nada é impuro em si.

 

 

 Simone Weil 

 
Pensadora pacifista e militante esquerdista francesa nascida em Paris, cujas ações mostraram uma vida dedicada a busca pela justiça. Descendente de uma família judia abastada e culta, estudou filosofia na École Normale Superieure, seguiu a carreira do magistério enquanto paralelamente colaborava com textos para jornais de esquerda. Após aceitar um novo emprego, trabalhou como operária em uma fábrica de automóveis (1934-1935) e passou, em seguida, à militância em movimentos anarquistas, inclusive participando com os republicanos, na guerra civil espanhola (1936-1938), porém sem empunhar armas por causa dos seus princípios pacifistas. A partir de então (1938) passou a defender uma prática mística, o existencialismo cristão na linha de Kierkegaard. De volta à França, morou por pouco tempo em Marselha e depois, com o início da II Grande Guerra e a invasão nazista do território francês, foi para Paris, onde passou a colaborar em jornais ligados à Resistência. Correndo risco de prisão, fugiu para os Estados Unidos (1942), mas logo depois voltou à Europa, estabelecendo-se em Londres, onde continuou sua luta pacifista contra o nazismo. Infelizmente, no ano seguinte, ainda bastante jovem, morreu em virtude de uma greve de fome em apoio a seus conterrâneos, em Ashford, Inglaterra. Seus principais textos foram publicados postumamente, como nas coletâneas La Pesanteur et la grâce (1947), L'Enracinement (1949) e Oppression et liberté (1963).

 

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